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Não seja vítima do novo Golpe do Consórcio - 7 dicas para se proteger

15/06/2023

Diversos cidadãos do Brasil optam pelos consórcios como uma alternativa para obter bens, como carros, casas ou serviços, principalmente devido à ausência de juros, ao contrário dos financiamentos. Contudo, é fundamental manter-se vigilante perante possíveis fraudes perpetradas por empresas desonestas e vendedores com más intenções, pois essa modalidade financeira não está isenta dessas armadilhas.


Ismael Dias, empreendedor à frente da CotaFácil, uma franquia especializada em soluções financeiras, compartilhou um conjunto de 7 orientações essenciais para que os consumidores estejam alertas antes de finalizarem qualquer transação.


1. Pesquise a fundo a reputação da empresa e seus antecedentes 


De acordo com o especialista, é fundamental realizar uma minuciosa investigação sobre a reputação e a credibilidade da empresa antes de prosseguir com qualquer negócio. É aconselhável realizar pesquisas online, ler avaliações e verificar se há registros de reclamações ou processos legais. Além disso, é imprescindível verificar se a empresa possui autorização e regulamentação dos órgãos competentes, como o Banco Central.


2. Examine o contrato cuidadosamente

Antes de formalizar qualquer acordo de consórcio, é essencial examinar minuciosamente e compreender todas as cláusulas e condições estabelecidas. Dê especial atenção às disposições relacionadas a taxas, ajustes, prazos, contemplação e cancelamento. Caso haja alguma ambiguidade, é recomendável solicitar esclarecimentos à empresa ou a um advogado de confiança.


"Após a conclusão e assinatura do contrato, é fundamental entrar em contato com a central da administradora e verificar, por meio do CPF ou CNPJ, se o consórcio foi realmente registrado. Verifique os detalhes do plano contratado e, se a administradora confirmar que está em conformidade com as informações fornecidas pelo vendedor, efetue o pagamento do boleto", orienta Ismael Dias.


3.Cuidado com os consórcios excessivamente vantajosos.

Caso as mensalidades sejam excessivamente baixas ou as contemplações ocorram de forma muito rápida, é preciso ficar em estado de alerta e desconfiar. Essas táticas podem ser utilizadas por golpistas para atrair possíveis vítimas. É importante lembrar que o consórcio é um investimento de longo prazo e não há garantias de quando você será contemplado.


“É importante fazer o contrato de acordo com a média de contemplações dos meses anteriores. Peça para o vendedor os resultados das últimas três assembleias e verifique se o grupo que ele te passou e o que está no contrato são realmente os mesmos. Dessa forma você consegue saber se o que ele está te passando realmente é verídico. E mesmo com essas informações, não deixe de ligar na administradora para pedir os resultados e ver se bate com o que o vendedor te reportou”, diz o fundador da CotaFácil.


4. Assegure-se de que os vendedores sejam confiáveis.

Ao adquirir uma cota de consórcio através de um vendedor ou representante, é imprescindível verificar se eles possuem autorização e registro pela empresa, além de solicitar informações sobre sua trajetória profissional.

"Evite ser pressionado a tomar decisões precipitadas e evite realizar pagamentos em dinheiro ou depósitos em contas pessoais."


5. Esteja atento a promessas irrealistas

Mantenha-se cauteloso diante de promessas de contemplação assegurada ou de consórcios em progresso que ofereçam cotas já contempladas. Essas táticas são frequentemente utilizadas em golpes relacionados a consórcios. Tenha em mente que a contemplação depende de sorteios ou lances e não pode ser manipulada.


“Se cair em um golpe e efetuar o pagamento sem ir atrás dessas informações, tem que procurar a Polícia e um advogado para tentar responsabilizar o vendedor ou a empresa. Porém é muito difícil. O que mais tem é vendedor prometendo contemplação. É preciso fugir desse tipo de pessoa”, diz o especialista.



6. Busque auxílio dos órgãos de defesa do consumidor

Antes de finalizar qualquer transação, é recomendável buscar o auxílio de órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, para verificar a existência de registros de reclamações contra a empresa ou o vendedor. Esses órgãos podem fornecer informações preciosas e orientações para prevenir-se contra golpes.


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